domingo, 9 de janeiro de 2005

 

Escrivá de Balaguer


Josemaría Escrivá de Balaguer y Albas
(9 de Janeiro de 1902 – 26 de Junho de 1975)

Josemaria Escrivá de Balaguer y Albas foi fundador da prelatura católica da Opus Dei.
Balaguer sentiu pela primeira vez a sua vocação e a chamada para o sacerdócio ao observar na neve as pegadas de um monge que passava.
Foi ordenado em 28 de Março de 1925.
Após um retiro de oração sentiu como vontade de Deus a criação da Opus Dei, que levou a cabo no dia 2 de Outubro de 1928.
De acordo com os seus princípios, os membros da Opus Dei devem aprender a santificar-se a si próprios pela oração, pela castidade e pelo sacrifício pessoal, ao mesmo tempo que estão inseridos normalmente em todas as actividades quotidianas da sociedade.
À data da sua morte, em 1975 a organização contava já mais de 60.000 membros, espalhados por quase todos os países do mundo, sendo famosa a auto-protecção e os fortíssimos lobbies entre os seus membros e protegidos.

É conhecida a extrema ortodoxia de Josemaria Escrivá de Balaguer y Albas, principalmente no que se refere à atitude da Igreja Católica para com a mulher, e o seu excessivo entusiasmo pelas práticas de flagelação e de mortificação da carne, que considerava uma virtude sagrada, e que dizia terem sido praticadas por Jesus Cristo, São Paulo e por todos os santos.
Chegava a chicotear-se violentamente a si próprio durante horas a fio, até deixar o sangue a escorrer pelas paredes.
Nos seu livro «O Caminho», escreveu:
«Abençoada dor; amada dor; santificada seja a dor; glorificada seja a dor».

Más línguas têm ainda criticado Balaguer pela sua colaboração e proximidade com o regime fascista de Francisco Franco, e a sua aparente complacência e falta de vontade para criticar os crimes praticados pelos falangistas durante a Guerra Civil Espanhola, enquanto durante toda a sua vida foi um duro crítico dos republicanos.

No dia 6 de Outubro de 2002 o Papa João Paulo II canonizou Josemaria Escrivá de Balaguer y Albas, e se o fez tão pouco tempo foi porque Balaguer havia deixado o seu próprio processo de canonização completamente instruído e pronto para depois da sua morte.
Na homilia da sua canonização João Paulo II declarou:
«Com sobrenatural intuição, o abençoado Josemaria pregou a chamada universal para a santidade e para o apostolado. Cristo pede-nos a todos que mantenhamos a santidade nas realidades da vida quotidiana. O trabalho é um meio de apostolado e santidade da pessoa, quando é feito em união com Jesus Cristo».

O milagre, que segundo o direito canónico é necessário ao reconhecimento da santidade e posterior canonização, proveio da cura miraculosa de uma freira que sofria de um tumor adiposo que, sem explicação médica que se conheça, desapareceu completamente após persistentes rezas dos seus familiares onde pediam a intercessão de Balaguer.



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