quarta-feira, 4 de junho de 2008

 

A «Associação Ateísta Portuguesa» na comunicação social



Foi hoje noticiada em diversos meios de comunicação a constituição da «Associação Ateísta Portuguesa», de que destaco os seguintes:

- Agência Lusa

- Sol

- Portugal Diário

- Diário Digital

- Portugal Zone


No «Público» foi publicado o seguinte texto, que transcrevo:

«Perto de uma centena de ateus, agnósticos e cépticos criaram a primeira Associação Ateísta Portuguesa (AAP) para divulgar esta "filosofia" de vida e combater a "discriminação e os preconceitos pessoais e sociais" de que dizem ser alvo.
«A criação da associação coincide com uma "generalizada ofensiva clerical a que Portugal não ficou imune, apesar de o ateísmo não se definir pela mera oposição à religião e ao dogmatismo, em nome da liberdade, da igualdade e da defesa dos direitos individuais", afirma a AAP.
«Em declarações à agência Lusa, o presidente da comissão instaladora da AAP, Carlos Esperança, disse que os ateus estão a ser "atacados publicamente, de forma violenta", nomeadamente pela religião católica.
«"Foram o Papa Bento XVI e depois o cardeal-patriarca, D. José Policarpo, que consideraram o ateísmo o maior drama da humanidade", sublinhou Esperança.
«Para os ateístas, "os grandes dramas da humanidade são a fome, a guerra, o analfabetismo e o terrorismo".
«Carlos Esperança adiantou que a associação surgiu da necessidade da defesa da laicidade do Estado e de todas as correntes religiosas": "Não podemos sofrer represálias por mudar de crença ou ser anticrente."
«A AAP é pelos "interesses comuns a todos os que escolhem viver sem religião, defendendo o direito a essa escolha e a laicidade do Estado, e combatendo a discriminação e os preconceitos pessoais e sociais que possam desencorajar quem quiser libertar-se da religião que a sua tradição lhe impôs", lê-se no "Manifesto».




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