quinta-feira, 18 de novembro de 2010

 

A rasca coerência de uma ideologia



Aung San Suu Kyi é a antiga líder da «Liga Nacional para a Democracia» que em 1990 ganhou com maioria absoluta as eleições em Myanmar.

Contudo, foi imediatamente presa por uma Junta Militar que desde então tem governado o país, e foi mantida em prisão domiciliária durante 15 dos últimos 21 anos.
Aung Suu Kyi foi galardoada, entre muitos outros, com o Prémio Sakharov em 1990 e com o Prémio Nobel da Paz em 1991.

Encontrei no «Der Terrorist» esta referência a um artigo publicado no «Avante», a propósito da recente libertação de Aung Suu Kyi pela Junta Militar, no passado dia 13 de Novembro:

«Mas acontece que Suu Kyi é mulher e que para mais tem aquele arzinho fisicamente frágil que nos dá cuidados quando a imaginamos presa. É certo que na sua própria residência, que é capaz de ser mais confortável que a minha. Mas imagino que deve ser terrível para uma mulher, para mais senhora de boa disponibilidade financeira, não poder sair de casa para ir às compras no hipermercado mais próximo».

O resto da leitura não é aconselhável a estômagos fracos.

De facto, só mesmo uma adesão cega e acrítica a uma ideologia rasca e abjecta, que mais do que política é já religiosa, poderia produzir uma filhadaputice como esta.




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